terça-feira, 27 de maio de 2014

0 Lenine e o Caranguejo Uçá

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  • 25 de maio de 2014

“Caranguejo uçá, caranguejo uçá, apanho ele na lama e boto no meu caçuá”, diz a letra de Gordurinha, eternizada pelo Gilberto Gil e Clara Nunes. Lenine relembrou o clássico nessa 9ª etapa dos Encontros Socioambientais, no Rio de Janeiro. A Ong“Guardiões do Mar” criou o “Projeto Uçá”, que cuida do habitat do Ucides cordatus, o caranguejo uçá, principal fonte de renda para centenas de catadores – e espécie cada vez mais escassa. O cantautor conheceu o trabalho realizado na Área de Proteção Ambiental de Guapimirim, santuário localizado no lado leste da Baía de Guanabara e um dos pontos de atuação do projeto, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. No Rio Guaíra, foi a hora de colocar o pé na lama para visitar os pontos de reflorestamento e plantar uma muda!

Os números são impactantes. Já são quase 9 hectares de mangue reflorestados e 28 mil pessoas atingidas pelas trabalhos de educação ambiental do “Projeto Uçá”, que utiliza metodologias inéditas, como o álbum interativo e a moeda verde, trocados por garrafas pet e latinhas de alumínio. Em dois meses de “Operação Mangue Limpo”, os catadores recolheram o equivalente a quase 3 mil quilos de resíduos. E de todos os males que essa sujeira flutuante tem sobre esse ecossistema, sabe que é um dos mais prejudicados? O caranguejo, pois o lixo entra na toca e o sufoca.

De Guapimirim para Itaboraí, Lenine foi conhecer outro braço desse ciclo sustentável: o “CataSonhos”, que reúne seis municípios (Região Metropolitana e Baixada Fluminense) em uma rede de comercialização de recicláveis. Na sede da cooperativa aconteceu ainda o encontro com os projetos “Diferentes Talentos”, “Ilhas do Rio”, “Quem ama cuida”, “Rede Ecosol” e “Cuidando das águas”

“Passamos a mobilizar as pessoas para a questão do reaproveitamento ou para o correto descarte e direcionamentos dos recicláveis. Nas nossas andanças no entorno da Baía de Guanabara, observamos que um dos maiores problemas dela é o lixo que é depositado em suas margens ou nos próprios manguezais, por conta do descarte incorreto e pela falta de educação, além da inoperância dos Poder Público”, Pedro Belga, presidente da Guardiões do Mar.

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sábado, 24 de maio de 2014

0 COMETA LENINE

 

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No inicio do mês de maio, fomos informados pela “Agência Espacial Petrobras” que um cometa estava em rota de colisão com a terra e que seu ponto de impacto seria a APA de Guapimirim e Centro de São Gonçalo.

Durante todo o mês foi um tremendo corre-corre e, finalmente no dia 23 o cometa chegou. O nome dele? LENINE!

Qual o motivo dessa comparação? Porque um cometa é avistado de longe e mesmo de lá ele já causa um misto de espanto, frenesi e aguça nossa curiosidade. Por conta da grandeza desse astro, que por si só ilumina o seu e muitos outros caminhos.

Além disso, todo cometa tem uma cauda. Uns com caudas maiores, outros, menores, mas sempre tem. A diferença neste caso está na formação da cauda. Os cometas oficiais tem sua cauda feita de partículas de gelo e matéria fria. O Cometa Lenine, como não podia deixar de ser, em sua cauda trouxe pessoas belíssimas, atenciosas, carinhosas e preocupadas em mostrar (dar luz e fala), as pessoas por trás dos projetos.

A seriedade dessa equipe, aliada ao brilho do “Cantautor Orquidoido” deixou nos Guardiões e no caminho percorrido um sentimento de feliz/cidade. Um gosto de quero mais e, melhor ainda, a certeza de que uma celebridade pode com seu carisma, potencializar o trabalho de uma vida.

Nosso trabalho, lá no leste/fundinho da Guanabara, bem longe da “Boca Banguela” estava lindo, mas... Era pouco conhecido. Mesmo sabedores de termos atendido mais de 32.000 pessoas. Agora, a imprensa se deu conta de que ele existe e é importante!

Por tudo isso e muito mais (que não caberia em uma simples página), deixo meu sincero agradecimento a TODOS que fizeram parte desta passagem meteórica do bem.

Anna, Guapiense atenciosa e carinhosa. Flora, a caranguejinho galega (Uçá Albino), KK, o superativo do grupo (não parava um só minuto), além daqueles que falei (muito) ao telefone. O Maurício (tive o prazer de também conhecer pessoalmente), a Geisa, o Bruno, enfim, todos! E como não poderia faltar: O COMETA LENINE, que disse no palco não gostar de falar, mas foi nos manguezais da Guanabara que tive a melhor de todas as prozas desde então.

Não poderia deixar de agradecer a minha EQUIPE que foi brilhante em cada detalhe e transformou a passagem desse cometa numa festa linda onde cada projeto convidado, cada catadora e pessoas próximas puderam se, e nos iluminar com o brilho coletivo. Ao Secretário de Cultura de São Gonçalo Michel Portugal, aos funcionários da APA de Guapimirim e também ao público que prestigiou o show lindo que foi feito no dia 24.

Por último e não menos importante a patrocinadora do Uçá e do Projeto Encontros Socioambientais, a Petrobras, uma empresa que transforma a vida das pessoas a tal ponto (positivamente) que nem tem como mensurar.

A TODOS O SINCERO AGRADECIMENTO DOS GUARDIÕES e também o meu.

Pedro Belga

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domingo, 18 de maio de 2014

0 Música e sustentabilidade numa só nota

 

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 Lenine percorre projetos socioambientais pelo Brasil e aporta no Rio de Janeiro, em São Gonçalo, nos dias 23 e 24 de maio

Lenine deu início a uma turnê por 12 projetos socioambientais pelo Brasil para encontros com as comunidades, gestores, técnicos e, claro, para fazer o que mais gosta: música. "A arte é um instrumento de aproximação poderoso por uma sociedade mais justa, gosto de acreditar que a minha música vai além do que meramente canto", explica o cantautor, que também é botânico autodidata, colecionador de orquídeas (ou "orquidoido", como prefere) e apoiador engajado de grupos de preservação ambiental.

Os “Encontros Socioambientais com Lenine” percorrem as 5 regiões do país e já passaram pelo projeto “Floresta Sustentável” na Praia do Forte, Bahia e “Orquestra Jovem”, “Tecendo uma Rede de Cidadania” (MG), “Centro de Referência de Esporte Educacional” (RS), “Mantas do Brasil” (SP), “Pé de Pincha” e “Bois Vermelho e Azul” (AM), “Pesca Solidária” (CE), “Meros” (ES), “Bichos do Pantanal” (MT). As próximas paradas serão: “Caranguejo Uça” e “Projeto Diferentes Talentos” (RJ), “Comunidade Produção e Renda” (MA) e “Cerrado Vivo” (GO). Toda essa extensa agenda conta com a parceria e o patrocínio da Petrobras, através do Programa Socioambiental.

Serão dois dias de ações em cada destino. No primeiro dia o cantor visita o projeto anfitrião e no segundo celebra com a comunidade local, conhecendo a história dos vários projetos da região, assim como seus representantes e parceiros locais. O encerramento será com um show gratuito, onde Lenine revisita seu repertório para mostrá-lo ao público de uma maneira intimista, no formato voz e violão. “É a oportunidade de conhecer a canção despida e sem subterfúgios, da maneira como foi concebida”, explica.

O cenário é uma criação do designer João Bird - que viveu e trabalhou durante 10 anos na Amazônia com organizações como WWF (World Wide Fund for Nature) e FSC (Forest Stewardship Council). A ideia veio da própria estrada que Lenine percorre neste projeto: o palco será um trançado de lonas de caminhão usadas, mangueiras de incêndio com validade vencida, ambas recicladas, além de estruturas de bambu. O espaço vai se transformando ao longo da turnê, sendo carimbado por cada projeto visitado. Com sustentabilidade em cada detalhe, a camisa da turnê foi assinada pela designer Marceli Mazur, que desenvolve um trabalho social em comunidades do Rio de Janeiro, e batizou a peça de “Mãe Terra”.

Robson de Cassia, light designer com formação na escola francesa Scaenica, concebeu o projeto dos encontros com  tecnologia ecologicamente correta e inédita num show: a "Waka Waka", criada por um empreendimento social como solução para famílias que não têm acesso à eletricidade. A organização luta para abolir a pobreza energética em todo o mundo e desenvolveu uma das mais eficientes lâmpadas solares de LED, que provêm cerca de 16 horas de luz após um único dia de sol. Para completar o projeto, entra em cena um outro modelo de iluminação, também abastecida por energia solar, a "N222 Huron", da Nokero. Como o próprio nome diz: Non Kerosene! Uma alternativa viável para substituir o querosene ou outros combustíveis nocivos que ainda são usados em lampiões nas regiões mais vulneráveis do mundo. Criadas como uma alternativa de alta tecnologia e baixo custo, essas fontes de energia sustentável prometem surpreender no palco.

A primeira tour socioambiental de Lenine tem precedentes. O compositor é colaborador de grupos como o Witness (ao lado do músico e defensor dos direitos humanos Peter Gabriel), Rain Forest Alliance,

SOS Mata Atlântica, WWF, Projeto Albatroz Brasil, Orquestra Sinfônica Heliópolis, campanha Ser Diferente é Normal, do Instituto Metasocial, entre outros projetos. Ainda no ginásio, Lenine começou a mergulhar com um colega chamado Cesar Coelho - que se tornaria um dos fundadores do Tamar e aproximaria o músico do projeto de proteção às tartarugas marinhas. "Acompanho tudo desde o começo, faço alguns vídeos promocionais e tenho uma certa culpa pela associação do Tamar com a música. Todo final de semana tem show nos principais polos do projeto, ideia maravilhosa do Guy Marcovaldi, totalmente apoiada por mim e por vários músicos".

Muito além de cada organização, Lenine conta que sua motivação são as pessoas. “Com o Sebastião Campello, por exemplo, já são 20 anos de admiração e parceria. Eu fiz parte do Movimento Pró Criança, no Recife e hoje eles estão sendo homenageados pela ONU e pelo Governo Brasileiro entre as instituições nacionais que mais vêm contribuindo para os objetivos de desenvolvimento do milênio. Recentemente, também, participei das comemorações pelos 40 anosdas comemorações pelos 40 anos da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese), em Salvador”, relembra.

Desde as primeiras composições, as questões sociais e ambientais estão presentes. Em Na Pressão tem “Relampiano” (Cadê neném? Tá vendendo drops no sinal prá alguém) e “Rua da Passagem” (Todo mundo tem direito à vida / Todo mundo tem direito igual), além de “Candeeiro Encantado”, do álbum O Dia em que Faremos Contato. Em Falange Canibal, Lenine indaga em “Ecos do ão”: “Mas se nós temos planos e eles são o fim da fome e da difamação, por que não pô-los logo em ação?”. Só no disco Olho de Peixe tem "O último pôr do sol" (A onda ainda quebra na praia / Espumas se misturam com o vento), "Miragem do porto" e "A gandaia das ondas". Mas nunca a natureza entrou na sua música de forma tão sorrateira quanto em Chão, em turnê pelo Brasil. Ao ouvir uma canção gravada em seu estúdio, ele percebeu que havia sido registrado também o canto afinado de um canário belga. Decidiu assumir o som na gravação, assim como é possível ouvir o coro de cigarras na Urca e outros tantos ruídos do seu cotidiano.

O patrocínio ao projeto "Encontros Socioambientais com Lenine" está alinhado ao eixo estratégico Mobilização para Temas e Causas do Programa Petrobras Socioambiental: http://sites.petrobras.com.br/socioambiental/.  Por meio do programa, a companhia investirá em projetos com foco nas linhas de atuação: Produção Inclusiva e Sustentável, Biodiversidade e Sociodiversidade, Direitos da Criança e do Adolescente, Florestas e Clima, Educação, Água e Esporte.O objetivo do programa é potencializar a contribuição da Petrobras para o desenvolvimento sustentável e a promoção de direitos, com investimentos em práticas em todo país voltadas para um ambiente ecologicamente equilibrado e socialmente equitativo.

Mais informações: http://encontrossocioambientais.com.br

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Projetos anfitriões: “Caranguejo Uça” e “Projeto Diferentes Talentos” (RJ)

Data: 24 de maio de 2014, sábado

Horário do show: 19h30

Local: Em frente ao Centro Cultural, na Av. Presidente Kennedy, 721, Estrela do Norte

Cidade: São Gonçalo

Classificação: Livre

Próximas datas:

3 e 4 de junho: “Comunidade Produção e Renda” em São Luis, Maranhão

6 e 7 de junho: “Cerrado Vivo” em Goianésia, Goiás

Informações para a imprensa:

Assessoria de imprensa – Lenine

(21) 2215 0025

Anna Carolina Braz – Anna@solmaiorcomunicacao.com.br (21) 87295358

 

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quarta-feira, 14 de maio de 2014

0 "Fique de Olho”

 

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O vídeo "Fique de Olho" fala sobre a importância dos recifes de coral e do problemas que enfrentam com o aumento de gás carbônico absorvido pelo mar.
Produzido por Guilherme Eduardo dos Santos Lobo, Luiz Felipe Ribeiro Da Costa e Samuel Coimbra Bacelar. Orientados por Clovis Castro, do Projeto Coral Vivo, em parceria com a Professora Dóris kominsky, do curso de Comunicação Visual Design da Escola de Belas Artes da UFRJ.             

                                                                                 

terça-feira, 13 de maio de 2014

0 Cientistas descobrem que proteína de coral bloqueia HIV

 
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A proteína é encontrada em alguns corais australianos e impedem que o vírus penetre nas células do corpo

30/04/2014 - 09H04/ ATUALIZADO 10H0404 / POR AGÊNCIA EFE

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(FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)

Uma proteína encontrada em corais da Austrália impede que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) penetre nas células do sistema de imunidade do corpo, segundo um novo estudo. A pesquisa liderada por Barry O'Keefe, do Instituto Nacional do Câncer, foi apresentada na reunião anual de Biologia Experimental em San Diego (Califórnia).

As proteínas, chamadas cnidarinas, foram encontradas em corais recolhidos nas águas do litoral norte australiano, e os pesquisadores se focaram nelas após examinarem milhares de extratos naturais no acervo biológico do Instituto Nacional do Câncer.

O'Keefe disse que a proteína bloqueia a infecção do HIV em concentrações de uma mil milionésima grama, suficiente para impedir que ocorra a primeira passagem da transmissão do vírus: a penetração do vírus na célula do sistema de imunidade, conhecida como célula T. As cnidarinas se enlaçam com o vírus e impedem que ele se funda com a membrana da célula T, o que é muito diferente do que se viu com outras proteínas, motivo pelo qual os cientistas acreditam que as cnidarinas têm um mecanismo de ação único.

A descoberta abre a possibilidade de adaptar essas proteínas para usá-las em géis e lubrificantes sexuais que brindem uma barreira contra a infecção do HIV. Koreen Ramesssar, membro da equipe de pesquisa, destacou que as cnidarinas poderiam adequar-se a esses produtos, que bloqueiam a infecção sem depender da disposição do homem a usar preservativo, e ao mesmo tempo não tornam o vírus resistente a outros remédios.

O passo seguinte neste estudo é o aprimoramento dos métodos para produzir proteínas cnidarinas em grandes quantidades que possam ser usadas a fim de identificar efeitos secundários ou sua atividade contra outros tipos de vírus.

http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Pesquisa/noticia/2014/04/cientistas-descobrem-que-proteina-de-coral-bloqueia-virus-do-hiv.html

quinta-feira, 8 de maio de 2014

0 Entre na Onda - Unidades de Conservação e Pesca

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Vídeo sobre Unidades de Conservação e pesca realizado por alunos da profª. Dóris Kosminsky, do curso de Comunicação Visual Design UFRJ, em parceria com o Projeto Coral Vivo.
Produzido por : Bianca Werneck Martiniano e Mário Henrique Cruz Martins.